Os anseios por chegar mais além, por mudar a mentalidade e, ainda, de modernidade vão instituir um grupo de estudantes em Coimbra que, em 1865, vão se manifestar na célebre Questão Coimbrã.
Nele são inseridos Antero de Quental, Teófilo Braga e Eça de Queirós. Mais tarde, de novo entusiasmados com o espirito revolucionário, estes tornam-se a juntar, mas desta vez incluindo também Ramalho Ortigão, Oliveira Martins e Guerra Junqueiro, constituindo o cenáculo literário.
Todos formam um grupo que assume um papel de impulsionador da modernidade e do progresso, acreditando que a literatura é um meio de transformação social.
O cenáculo literário ou Geração de 70 organiza, no Chiado, várias Conferências Democráticas, de forma a que fossem discutidas questões da sua actualidade, como a politica, a sociedade, o ensino, entre outras…
Esta conferência estava aberta a todos os que tivessem interesse em participar, pois a entrada era gratuita.
Estas não foram bem aceites pelo Governo, sendo proibidas, pois eram consideradas uma afronta às leis. Contudo, estes não desistiram de dar a sua opinião e, por isso, passaram a intervir directamente na política.
Apesar de lutadores, estes designaram-se a si mesmos de “Os Vencidos da Vida”, pois mesmo tendo lutando por um país mais moderno, foram derrotados por um imobilismo nacional, que lhes foi impossivel vencer.
Todavia, esta derrota não foi total, porque as novas ideologias foram criando furtos, abrindo novas correntes literárias e artísticas.
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