Em torno de António da Silva Porto, forma-se o primeiro grupo naturalista, designado de "O Grupo do Leão".
O Grupo do Leão é constituído por artistas que se reuniam na Cervejaria Leão de Ouro, em Lisboa, e responsável pelo enorme sucesso da pintura naturalista.
As oito exposições efectuadas foram marcantes e muito visitadas, tendo inclusive o rei D. Fernando II adquirido obras do grupo, o que era garantia de êxito.
A ruptura com o panorama artístico vigente era evidente. Executavam-se pequenas telas com temas do quotidiano, dando particular atenção à vida nos campos, em cenas repletas de luz e com grande liberdade de representação. O grupo torna-se uma espécie de “vanguarda”, considerando-se moderno, como ficou bem claro no nome "Exposições de Quadros Modernos", numa das primeiras mostras realizadas.
Deste grupo emergiram duas personalidades únicas nas história da pintura portuguesa:
- Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929):
Camões invocando as tágides, Columbano Bordalo Pinheiro, 1894
- José Malhoa (1855-1933):
Clara, José Malhoa, 1903
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