O cientismo e a sua fé inabalável no alcance do conhecimento vieram reforçar a importância à instrução como meio de progresso e felicidade.
A política exigia agora a participação do cidadão comum, transformando a instrução numa condição imprescindível do "voto esclarecido".
Por isto, a segunda metade do século XIX corresponde, nos países industrializados, à época da alfabetização. O ensino primário torna-se obrigatório e, progressivamente, gratuito. Também nasceu a escola pública, obrigatória e laica (que persiste até aos nossos dias).
Igualmente se impulsionaram os ensinos secundário e superior, que cresceram em número e renovaram os seus currículos de acordo com os progressos das ciências e as necessidades do mundo do trabalho. Foi então que, nos currículos do ensino primário, se estruturou uma via científica, como alternativa à educação humanística.
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